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sábado, 26 de janeiro de 2013

EDIÇÃO 484 FALSOS CRISTÃOS


PASTOR
Falsos cristãos

Judas é um exemplo de pessoa que mesmo dizendo crer em Deus, ainda continua tendo uma má índole

Sabemos, por exemplo, que Judas Iscariotes traiu o Senhor Jesus; por isso, foi excluído do grupo dos doze apóstolos.

Ele, porém, esteve com o Senhor durante todo o Seu ministério terreno. Por que ele acabou traindo o Senhor, apesar de ter tido o privilégio de ver as maravilhas de Deus com os seus próprios olhos?

O que acontece é que o seu mau caráter não havia saído de seu interior. Ele nunca havia se convertido, mas sim se convencido ao Senhor, por causa dos milagres que testemunhou. E quando a oportunidade lhe apareceu, a sua natureza maligna revelou quem ele realmente era: um instrumento do diabo.

No perfil de cinco das sete igrejas da Ásia, quando o Senhor Jesus lhes descobre a nudez, também verificamos a indecência de caráter. Para algumas há elogios e repreensões; para outras, apenas represálias; mas para Esmirna e Filadélfia há apenas elogios.

Ora, talvez essa substituição da tribo de Dã seja um alerta para a Igreja, ou para as pessoas que têm apenas fachada cristã, isto é, aquelas que no seu exterior apresentam todas as características cristãs, mas no íntimo, no coração, não têm nada a ver com o Senhor Jesus Cristo.

Tais pessoas são convencidas à fé cristã, e não convertidas a ela. Talvez o fato de pertencerem a uma denominação cristã, de darem suas ofertas e de até serem fiéis nos dízimos, torne-as convictas de que os seus nomes estão arrolados no Livro da Vida.

Os seus frutos, todavia, são totalmente avessos aos do Espírito Santo. O Senhor Jesus disse: “Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus” (Mateus 5.20).

Cremos que a exclusão da tribo de Dã representa também a exclusão de muita gente que pensa que participará das bodas do Cordeiro.

No tempo da juíza Débora, Israel teve uma brilhante vitória sobre os cananeus. Por causa disso, ela entoou um cântico de triunfo, referindo se à coragem e bravura das tribos de Israel, que participaram daquela batalha, com exceção de apenas uma: a tribo de Dã.

Para com esta tribo, ela interrompe o seu cântico e pergunta: “...e Dã, por que se deteve junto a seus navios? Aser se assentou nas costas do mar e repousou nas suas baías” (Juízes 5.17).

Quer dizer, a tribo de Dã fugiu da luta, mesmo sendo uma das mais fortes de Israel. Dã simboliza o grupo de cristãos falsos e covardes.

O seguidor do Senhor Jesus Cristo tem dentro de si o caráter dEle. Quando a pessoa mostra covardia diante da luta é porque não está absolutamente segura da sua fé cristã. Ela mantém a sua fachada ilusória de cristã enquanto tudo vai bem, mas quando surgem as batalhas, ela se acovarda e foge.

BEIJO DA TRAIÇÃO
Assim foi com Judas Iscariotes. Ele era um judeu como os demais apóstolos; portanto, do mesmo povo do Senhor. No entanto, veio a ser o traidor de Jesus. Cremos que este será também o perfil do anticristo: um traidor da nação de Israel; um judeu convertido à Babilônia, que chegará a ser o seu líder supremo.

Então, manifestar-se-á nele a natureza do anticristo, o perseguidor implacável dos cristãos convertidos. Devemos estar atentos para a eleição do próximo líder máximo da Babilônia. Se ele tiver origens judaicas, então é certo que será o próprio anticristo.

A substituição da tribo de Dã pela tribo de Manassés deve ter também esse sentido, pois o anticristo deverá ser um judeu natural, pertencendo a uma das tribos de Israel.

A tribo de Dã é justamente aquela que tem todas as características para gerar o anticristo. Não foi à toa que Jacó, o seu pai, chamou-o de “serpente e víbora”.

 
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EDIÇÃO 483 OS 7 ANOS DA GRANDE TRIBULAÇÃO


PASTOR
Os Sete anos da Grande Tribulação

O juízo vem diretamente do Deus-Pai, e quem o executará será seu Filho Jesus

É a partir daí que começará o período da Grande Tribulação, cuja duração será de sete anos. Com respeito à segunda vinda do Senhor Jesus Cristo, entendemos que ela se dará em três etapas:

Primeira: Ele virá nas nuvens, como o Noivo celestial, para buscar a Sua noiva, isto é, a Sua Igreja:

"Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." Atos 1.9-11

Segunda: Ele virá em grande poder e glória, com a Sua Igreja, como Rei dos reis, para julgar todas as nações e povos. Todos os povos O verão e se lamentarão: "Eis que com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!". (Apocalipse 1.7).

Terceira: Ele virá como Sumo Sacerdote e Messias para Israel, quando este estiver cercado pelos inimigos no Vale de Josafá, na batalha do Armagedom:

"Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus; e seguiam-no os exércitos que há no céu, montando cavalos brancos, com vestiduras de linho finíssimo, branco e puro. Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores." Apocalipse 19.11-16

Imediatamente após o arrebatamento da Igreja, o livro selado com sete selos será aberto. E, então, o primeiro selo será aberto e o anticristo se manifestará:

"Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição..." Apocalipse 18.1-3
ARREBATAMENTO
Este "outro anjo", que tinha grande autoridade, cuja glória iluminou a Terra, não pode ser outro senão o próprio Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, pois qual é o Ser celestial que tem grande autoridade e glória capaz de iluminar toda a Terra?

E por que Ele desceu do Céu? Para executar o juízo determinado pelo Pai. Já vimos que este juízo virá diretamente do Deus-Pai, e agora entendemos que o Filho é Quem executa.

Aqui anuncia-se mais uma vez, em alta voz, pela boca do Senhor, a queda e a destruição da Babilônia, que se dará através de uma catástrofe inimaginável. Sim, por um incêndio mundial.

Podemos considerar a série dos juízos divinos como uma balança: em um prato temos a Igreja do Senhor Jesus na Terra, e no outro prato os poderes das trevas nas regiões celestes, conforme Efésios 6.12.

Quando, então, acontecer o arrebatamento, o prato no qual se encontra a Igreja subirá para o alto; consequentemente o prato dos poderes das trevas será atirado para a Terra.

A Terra, então, estará literalmente possuída por demônios. Na mesma época também será aberto o poço do abismo, conforme está escrito:

"O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar. Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra.' Apocalipse 9.1-3

Significa que a Terra será inundada de demônios, os quais vêm de cima e de baixo. Assim sendo, toda a Terra, isto é, a Babilônia mundial, política e econômica, será morada de demônios, espíritos imundos. Cremos que este é justamente o período referido pelo Senhor Jesus, quando disse:

"porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados." Mateus 24.21,22

Pode-se imaginar o que será esta inundação na Terra pelos demônios quando se pensa no dilúvio. Naquela oportunidade, as comportas celestiais se abriram e toda a Terra foi coberta por água.

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EDIÇÃO 482 O FIM DOS TEMPOS

PASTOR
O fim dos tempos
Nosso Senhor já está a caminho e a qualquer momento Ele pode chegar
A História registra que muitos homens de negócios, não suportando o montante dos seus prejuízos, lançaram-se do alto dos edifícios, em desespero, em busca da morte.
Com a execução do rápido juízo sobre a Babilônia, o mundo dos negócios vai ruir como um castelo de areia, e todas as nações gemerão com isso! A Babilônia estará literalmente em chamas.

O pranto e o lamento que unirão políticos e negociantes não serão de arrependimento! Eles prantearão porque as suas preciosas mercadorias, bem como toda a infraestrutura das suas megaempresas, estarão em ruínas.

A sua tranquilidade e o seu bem-estar se transformarão repentinamente em pânico e desespero; e três vezes é dito "em uma só hora": "...Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo" (Apocalipse 18.10); "porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza..." (Apocalipse 18.17); "...porque, em uma só hora, foi devastada!" (Apocalipse 18.19).

Mas enquanto na Terra há altos lamentos, choros, gritos e desespero, no Céu se ouve a exortação para alegria santa: "Exultai sobre ela, ó céus, e vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus contra ela julgou a vossa causa" (Apocalipse 18.20).

A expressão "vossa causa" faz-nos lembrar do que o Espírito Santo, por intermédio do apóstolo Paulo, diz: "Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo?..." (1 Coríntios 6.2). Os vencedores da igreja em Tiatira também têm esta promessa.

Os anjos celestiais e os santos, em especial os apóstolos e profetas, têm motivo agora para irromperem em alto júbilo, pois Deus executou juízo contra a Babilônia, ou seja, decidiu a causa deles contra ela.

A injustiça babilônica e anticristã, que por muito tempo ficou sem castigo, e o direito dos verdadeiros cristãos foram pesados na balança de Deus e revelados diante de todo o mundo.

Por isso, o Céu explode em louvores e glórias a Deus, e a grande Babilônia é lançada no abismo pelo primeiro "anjo", ou seja, o próprio Senhor Jesus Cristo. Ele, imbuído de grande poder e resplandecente glória, já anunciou esta queda, de acordo com o seguinte verso:

"Então, um anjo forte levantou uma pedra como grande pedra de moinho e arrojou-a para dentro do mar, dizendo: Assim, com ímpeto, será arrojada Babilônia, a grande cidade, e nunca jamais será achada." Apocalipse 18.21

Este também é o cumprimento daquilo que o profeta Jeremias ordenou a Seraías, quando disse:

"...Quando chegares a Babilônia, vê que leias em voz alta todas estas palavras. E dirás: Ó Senhor! Falaste a respeito deste lugar que o exterminarias, a fim de que nada fique nele, nem homem nem animal, e que se tornaria em perpétuas assolações. Quando acabares de ler o livro, atá-lo-ás a uma pedra e o lançarás no meio do Eufrates; e dirás: Assim será afundada a Babilônia e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela..." Jeremias 51.61-64

Quando se lança uma pedra no mar, ela produz um som e desaparece imediatamente. Depois vem o silêncio. É exatamente esta a ideia que o apóstolo João procura passar para nós, quando afirma:

"E voz de harpistas, de músicos, de tocadores de flautas e de clarins jamais em ti se ouvirá, nem artífice algum de qualquer arte jamais em ti se achará, e nunca jamais em ti se ouvirá o ruído de pedra de moinho." Apocalipse 18.22
Significa que toda expressão de alegria e prazer de viver terão acabado. Toda a vida industrial e comercial babilônica agora é como uma pedra lançada no mar. Não se festejará mais nenhum casamento, não se constituirão mais famílias, a vida não mais florescerá.

A Babilônia atraiu, enganou e embriagou as nações com a sua doutrina de demônios; bebeu o sangue dos povos e roubou-lhes o direito de conhecerem a verdade; enriqueceu-se à custa do suor alheio.

Mas agora, tudo isto teve o seu fim definitivo. Nunca mais esta maldita surgirá. Pelo contrário, todo o inferno que ela impôs às nações, agora ela mesma estará vivendo por toda a eternidade, e com uma intensidade inimaginável: "E nela se achou sangue de profetas, de santos e de todos os que foram mortos sobre a terra" (Apocalipse 18.24).

Não somente o sangue dos mártires, que foi vertido de maneira cruel, mas todo o sangue inocente derramado na Inquisição; nas expedições de mercenários à Palestina; nas revoluções e guerras mundiais com as quais ela não apenas colaborou, mas, sobretudo, idealizou.

Sim, todo o sangue inocente derramado em toda a História, em todos os lugares e épocas, em última análise deve ser atribuído e vingado na Babilônia. O espírito assassino, que dirigia os seus ideais no decurso da História, agora encheu a sua medida e recebe o troco do juízo, realizado pelo próprio Deus.

Vivemos no final dos tempos. Nosso Senhor já está a caminho e a qualquer momento Ele pode chegar. Infelizmente são poucos aqueles que estão apercebidos disto.

O diabo tem distraído o mundo, e até mesmo os escolhidos de Deus, com vários "chocalhos": doutrinas de cair no chão; aparecimento de dentes de ouro; traições entre os irmãos; egoísmo entre as pessoas; enfim, tanto o mundo de aparência cristã quanto o mundo anticristão se mesclam de tal forma que não se percebe quem é quem.

O modismo mundano entrou na Igreja e não há dúvida de que há mais demônios operando dentro dela do que do lado de fora. O comportamento de muitos que confessam a fé cristã tem barrado a entrada dos incrédulos em direção à salvação!

Mas o Senhor está a caminho, e há de julgar a todos! O apóstolo Tiago já detectava na sua época a miserável condição espiritual que havia na Igreja, pois disse: "De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?" (Tiago 4.1).

A guerra nunca pode ser travada entre aqueles que têm o mesmo Espírito! Antes, ela deve ser travada contra as forças espirituais das trevas, através de oração, jejum e união entre os verdadeiros cristãos.

Como podem duas pessoas que têm o mesmo Espírito viverem em contendas? Impossível! Mas, infelizmente, há mais guerras e contendas entre os cristãos do que contra o inferno!

Há mais espíritos enganadores atuando dentro das igrejas do que fora delas. E por que isto? Simplesmente porque o desejo diabólico e incontido milita na carne dessa gente.

Gente que se diz crente, mas crente como os demônios! Gente que tem a Bíblia na mente, porém o coração vazio da presença de Deus! Até quando, ó meu Senhor, teremos de ver tanta bagunça espiritual dentro da Tua Casa?

Este mundo dá nojo! Traições, falsidades, enganos e tudo o mais que o diabo gosta! E o meu Senhor? Onde está a glória do meu Senhor? Até quando, meu Pai, o Senhor permitirá que a minha alma assista a tudo isto? Sinto agonia pelo Teu rebanho, Senhor. Ele não merece ser enganado com o falso amor de Belial. Guarda-o! Protege-o! Ele é Teu e somente Teu. Em o nome do Senhor Jesus Cristo.
Amém!

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domingo, 20 de janeiro de 2013

EDIÇÃO 481 A SEGUNDA RESSURREIÇÃO


PASTOR
 

A segunda ressurreição

A primeira ressurreição é o âmago da mais elevada esperança dos cristãos

É de suprema importância que o leitor faça parte da primeira ressurreição, porque quem não participar da primeira obrigatoriamente o fará da segunda.

E na segunda, quem escapará do lago de fogo?

Da segunda ressurreição participarão todos os mortos que não participaram da primeira ressurreição, conforme está determinado e o apóstolo João registrou:

"Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras." Apocalipse 20.12,13

Enquanto a primeira ressurreição acontece em diversos períodos, a segunda acontece de uma só vez, após o Milênio. O que nos causa profunda tristeza é sabermos que muitos que hoje rejeitam a obediência à Palavra de Deus, e que ainda podem participar da primeira ressurreição, irão mesmo participar é da segunda!

Sobre a ressurreição dos mortos lemos pela primeira vez no Antigo Testamento o que disse o profeta Isaías: "Os vossos mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão..." (Isaías 26.19). Já o profeta Daniel escreveu: "Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno" (Daniel 12.2).

A palavra "ressurreição" está escrita no Novo Testamento por mais de quarenta vezes, e somente é utilizada para descrever a verdadeira ressurreição do corpo físico.

O Espírito Santo fala da primeira ressurreição para distingui-la da segunda. A primeira ressurreição é o âmago da mais elevada esperança dos cristãos.

Todas as recompensas, todas as honras, todos os títulos de dignidade que são prometidos aos santos e vencedores serão concedidos por ocasião da primeira ressurreição. Mas quem terá parte na primeira ressurreição? Vejamos:

1) Os "bem-aventurados e santos"- aqueles que já eram, em sua existência terrena, bem-aventurados na esperança da glória e santificados de uma só vez, por intermédio do Senhor Jesus Cristo.

2) Os que creram - estes ressuscitaram e ressuscitarão nos diversos períodos até ao Milênio. Já vimos que:"...assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda" (1 Coríntios 15.22,23).

A ressurreição começa com o Senhor Jesus vencendo a morte; depois seguem aqueles que Lhe pertencem, quando Ele voltar, mas é interessante notarmos o que aconteceu logo após a ressurreição do nosso Senhor:

"Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas; abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos." Mateus 27.51-53

Se está dito que "muitos corpos de santos" ressuscitaram dos sepulcros, significa dizer que então houve uma seleção, ou uma escolha, pois não foram todos ressuscitados. E por que isto?

Paulo também disse: "para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos" (Filipenses 3.11). Mas por que o apóstolo disse "de algum modo"? Cremos que isto se dá com pessoas especialmente santificadas, as quais, de algum modo, agradaram muito mais a Deus.

É o caso de Enoque, por exemplo. O texto sagrado diz: "Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si" (Gênesis 5.24). Como poderíamos qualificar o caráter de Enoque, para que Deus o pudesse tomar para Si? De uma coisa temos certeza: O seu coração era perfeito para com Deus!

Os que já ressuscitaram não precisarão esperar pelo arrebatamento, porque já tiveram o alto privilégio de poderem se revestir do corpo de glória imediatamente após o seu falecimento.

O próprio apóstolo Paulo se esforçou para chegar à ressurreição dentre os mortos; por isso ele considerou tudo como refugo, para ganhar a Cristo, sim, ele prosseguiu para este alvo. Portanto, sigamos o seu conselho a Tito:

"Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras." Tito 2.11-14

3) Os mortos em Cristo que ainda estarão nos seus túmulos por ocasião do arrebatamento, conforme está escrito: "Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro". (1 Tessalonicenses 4.16).

4) A grande multidão que ninguém pode enumerar, conforme Apocalipse 7.9-14. E ainda: "...as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus...". (Apocalipse 20.4).

Estes são os mártires que vêm da Grande Tribulação. Eles lavaram as suas vestiduras no sangue do Cordeiro e têm parte na primeira ressurreição.

5) As duas testemunhas (Apocalipse 11.7-12).

6) Os cento e quarenta e quatro mil selados dos filhos de Israel (Apocalipse 7.4). E "...tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão..." (Apocalipse 20.4).

A estes o Senhor diz diretamente: "(Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha.)" (Apocalipse 16.15).

Concluindo, verificamos que a primeira ressurreição não é algo único e completo em si mesmo, como a segunda ressurreição, mas consiste em diferentes ressurreições e arrebatamentos, começando com do Senhor Jesus Cristo e terminando com o tempo da derrota do anticristo e dos seus exércitos.

 
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EDIÇÃO 480 A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO


PASTOR
A primeira ressurreição

Assim como em Adão todos morrem também todos serão vivificados em Cristo

"Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos." Apocalipse 20.5,6

A primeira ressurreição foi e é a esperança viva dos cristãos de todos os tempos, e isto com base na ressurreição do Senhor Jesus Cristo: Ele é o primogênito dentre os mortos, ou seja, o primeiro a morrer e a ressuscitar.

Lázaro morreu e o Senhor o ressuscitou, porém ele tornou a morrer. Mas o mesmo não ocorreu com o nosso Senhor. Ele morreu, ressuscitou e está vivo, sentado à direita do Deus-Pai, Todo-Poderoso.

E se a nossa fé não está calcada neste fato, então nós somos os mais miseráveis dentre todos os seres humanos.

Os versículos 5 e 6 do capítulo 20 apontam claramente que existe a primeira e a segunda ressurreição, com intervalo de mil anos, pois "Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos..." (Apocalipse 20.5).

A primeira é a ressurreição dentre os mortos. E acontecerá com todos aqueles que morreram em Cristo Jesus. Aqueles que suportaram todas as tribulações; todas as perseguições; todas as difamações; todas as injustiças; enfim, tudo quanto veio do inferno para tentar usurpar a sua salvação eterna.

Sim, estes são os bem-aventurados que têm parte na primeira ressurreição. Mas aqueles que não participaram da primeira ressurreição, certamente a maioria, irão participar da segunda ressurreição, a qual se dará após o Milênio.

A primeira ressurreição, então, é a ressurreição dos mortos, quando ressuscitam de suas sepulturas. Não importa se suas sepulturas são caiadas, novas ou antigas; se têm crucifixos, anjos, arcanjos ou mesmo querubins; se estão num cemitério popular ou mesmo na mais suntuosa catedral.

Nada disto importa para a primeira ressurreição. O que vale mesmo é se as pessoas, cujos restos mortais estão ali depositados, foram realmente fiéis seguidoras do Senhor Jesus Cristo, ou se no último instante de vida se entregaram a Ele de todo o coração.

O Senhor Jesus é muito claro com respeito à salvação:

"Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?" Mateus 16.24-26

Quando o Senhor diz "...Se alguém quer vir após mim..." (Mateus 16.24), significa que Ele garante ressuscitar, da mesma forma como Ele ressuscitou, a pessoa que O seguir aqui no mundo, obedecendo à Sua Palavra, mesmo sob as mais difíceis circunstâncias, para que ela possa viver com Ele por toda a eternidade. E é esta a mesma vontade que Ele exprimiu na Sua oração ao Pai, quando disse: "Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo" (João 17.24).

Também o apóstolo Paulo, dirigido pelo Espírito Santo, assim escreveu na sua primeira carta aos cristãos da cidade de Corinto:

"Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés." 1 Coríntios 15.22-25

Cremos que o apóstolo está dizendo que a primeira ressurreição acontece em vários períodos diferentes. Começou com o Senhor Jesus Cristo. E a Sua ressurreição tem efeito retroativo sobre todos os que creram nas promessas de Deus sob a Antiga Aliança. E daí em diante até o arrebatamento, sim, até o início do Milênio.


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domingo, 6 de janeiro de 2013

EDIÇÃO 479 O NOVO NASCIMENTO

O NOVO NASCIMENTOA NOVA VIDA é obra exclusiva do Espírito Santo. Quem se converte, não precisa morrer fisicamente para nascer de novo, mas nasce novamente através do Espírito Santo (Jo 3:1-15 leia...).
É tão impressionante a transformação moral e espiritual e, conseqüentemente, física, que uma pessoa recebe que o próprio Cristo a chamou de NOVO NASCIMENTO e o apóstolo Paulo de “novidade de vida” (Rm 6:4 leia...).
Cremos que não se trata de uma reencarnação ou novo nascimento físico, mas sim um NOVO NASCIMENTO espiritual, onde somos gerados pela Palavra de Deus, através do Espírito Santo. (Tg 1:18; I Pe 1:23).
Antes de se converter, o homem é apenas uma criatura para Deus. Depois que o ser humano aceita Jesus, pela graça do NOVO NASCIMENTO ele passa a ser Filho de Deus:
                       “Mas a todos quantos o receberem, deu-lhes o poder de serem feitos Filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome” (Jo 1:12).
Cremos que, por sermos Filhos de Deus, Cristo divide conosco todos os direitos de sua herança celeste (Rm 8:17; Gl 4:1-7).
Esta NOVA VIDA que homem recebe de Cristo já é chamada de VIDA ETERNA, porque, ao nos arrepender de nossos pecados, reconciliamo-nos com o nosso PAI, sendo-nos imputada justiça através do sacrifício de Cristo. Assim, antecipamos o Dia do Juízo em nossas vidas para o Dia Aceitação, obtendo imediatamente a absolvição da parte de Deus.
Cremos que o Salvo não precisa morrer para gozar VIDA ETERNA, porque esta VIDA passa a ser desfrutada aqui e agora, graças ao sacrifício feito por Cristo (Jo 5:24; 6:47), sendo, a VIDA após a morte, uma conseqüência lógica e justa de uma sábia escolha tomada durante esta vida, em favor da VIDA.

Em 1 Timóteo 2:4, Paulo afirma que Deus, nosso Salvador, "Deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade". A expressão "todos os homens" abrange toda a humanidade.
Deus não seleciona alguns homens para a perdição e outros para a salvação, embora pudesse fazê-lo, por sua soberania, porque o desejo do seu amor é que "todos os homens se salvem". Falando sobre a volta de Cristo, Pedro afirma que "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que não retarda a sua promessa, ainda que alguém a tenha por tardia, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se". É óbvio demais para não ser entendido: Deus não quer que ninguém (nenhum ser humano) se perca, senão que todos (todos os seres humanos) venham a arrepender-se. Esse é o desejo de Deus."nenhum" quer dizer que ser humano algum fica de fora do propósito da redenção. "Todos", inclui todos os seres humanos sem discriminação, na possibilidade de arrependimento. Em Tito 2:11, Paulo afirma que a graça de Deus se manifestou trazendo salvação a todos os homens.
Em Efésios 2:8, Paulo afirma que "Pela graça sois salvos por meio da fé". A graça oferece o dom. A fé o aceita. Todos os que aceitam a oferta do amor de Deus, o seu dom gracioso, inserem-se, por isso, no número daqueles que foram predestinados por Deus para a vida eterna.
Portanto acredito que, Deus na sua presciência e nas prerrogativas da sua soberana vontade, antes da fundação do mundo, predestinou para a salvação a todos aqueles seres humanos de toda a história que, no uso da liberdade que o próprio Deus lhes deu, voluntariamente aceitaram crer em Jesus como Salvador e Senhor.
 
Ajuda-NOS Nesta obra de Deus ... Nós contamos pela Fé com sua oferta, disse Jesus: " o altar que santifica a oferta" Mt 23:19 ( clique aquí )

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

EDIÇÃO 478 RELIGIÃO

PASTOR

 RELIGIÃO !!!

 
 MATA ?
  
Algumas pessoas ficaram intrigadas quando declarei meu repúdio às religiões. Ficaram sem entender nada. Depois de algumas explicações, por mais claras que fossem, continuaram sem entender.

Veja se você compreende.
Religião separa pessoas, cria atritos e divide lares e casais.
Ela é a criação satânica mais nefasta da face da Terra.
A religião católica, a evangélica, a espírita e qualquer outra transforma sua "fé" em território privado.
O religioso é apaixonado e, às vezes, até fanático, porque usa a fé sem o uso da inteligência, da razão.
O encosto que possui os fanáticos torcedores de um clube é o mesmo que conduz o fanático religioso.
A história registra que as maiores guerras da história da humanidade tinham como pano de fundo a religião.
Seria essa a vontade de Deus para os humanos?
“Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá”. Mateus 12.25

Quando lhes falei que a fé cristã nada tinha a ver com religião, ou religiosidade, aí é que ficaram ainda mais confusos.
O Senhor Jesus não criou uma religião.
Ele instituiu o Reino de Deus, isto é, a Sua Igreja.
As pessoas que compõem tal Reino, ou Igreja, vivem sujeitas ao senhorio de Jesus.
Vivem o padrão da justiça do Reino de Deus.
Como um corpo, Ele é O Cabeça, e Seus discípulos, os membros.
Esse corpo possui Um só Espírito, o Espírito Santo;
Um só coração, o novo coração;
Uma só mente, a mente de Cristo;
Um só pensamento, o pensamento da Palavra de Deus;
Uma só fé, a fé sobrenatural;
Um só caráter, o caráter de Deus;
Uma só direção, a direção do Espírito de Jesus.
Portanto, ninguém, absolutamente ninguém, que está fora deste Corpo, pertence ao Senhor Jesus.
Não adianta confessá-Lo como Senhor, e não obedecê-Lo;
Invocá-Lo, e não ouvi-Lo;
Frequentar uma instituição chamada de igreja, e não comportar-se como diz a Bíblia.
Para fazer parte dEle ou do Seu Corpo, só nascendo da água e do Espírito Santo.
Qualquer que seja um corpo estranho Neste Corpo, cedo ou tarde será vomitado, a exemplo da comida estragada ingerida.
Atritos, contendas, fofocas, maus olhos, preconceitos, críticas por parte de alguém que se diz cristão, na realidade, são alguns dos sinais da carnalidade existente nos religiosos. Não no Reino de Deus ou na Sua Igreja.
Ser cristão é ser possuído e dirigido pelo Espírito de Cristo.
Se o leitor tem dúvida quanto ao exposto, leia, medite e tire as suas próprias conclusões, neste texto do apóstolo Paulo endereçado aos recém-cristãos convertidos que viviam em Roma:
“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele”. Romanos 8.9
 
 
 

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