...........................................

.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

EDIÇÃO 204 A Paixão e a Fé


A Paixão e a Fé
A fé apaixonada pode induzir a atitudes que produzem efeitos contrários

A fé apaixonada pode induzir a atitudes que produzem efeitos contrários. Muitas jovens usam o tipo de fé dizendo: ‘ele é tudo que eu pedi a Deus’. Como ela pode ter certeza disso se nem o conhece pessoalmente?
A paixão é um forte sentimento maligno que confunde com o amor.
A paixão desenfreada pode transformar-se em ódio mortal.
Por isso muitos perguntam: quem ama mata? Se você assiste a TV, conclui que sim… Mas não é exatamente o amor que mata, e, sim, a paixão.
O amor é paciente, benigno, não se orgulha nem se ensoberbece, muito menos se conduz inconvenientemente.
Além disso, jamais acaba. Mas a paixão engana. Faz pensar que é amor quando, na verdade, é o sentimento mais forte de cobiça. Ela só pensa nela mesma. A pessoa apaixonada não pensa no melhor para a outra pessoa, ao contrário, ela quer que ela seja dela, custe o que custar.
Enfim, a paixão é sentimento vulgar da alma e a fé consciente a ignora porque se fundamenta nos ensinos e Promessas de Deus. Ela contrapõe os princípios das religiões, cujos alicerces da fé estão postos nos sentimentos da tradição.
A alma religiosa exige “sentir” algo aquém da certeza absoluta. Enquanto a fé cobra de Deus exatamente aquilo que Ele prometeu que faria. O religioso tem apoiado a crença nos sentimentos da alma.
Já a verdadeira fé diz respeito apenas aos valores do raciocínio ou do espírito.
Ora, Deus é espírito. Sua comunicação com o ser humano está restrita somente ao espírito humano. Não à sua alma! Deus fala na consciência, no intelecto, na mente por meio da Sua Palavra. Por quê? Porque a resposta tem de vir da expressão do intelecto que pensa. Porque se Ele fala ao coração a resposta humana será na base da paixão, dos sentimento da alma. E não da razão! Ele não quer ser seguido e servido na base dos sentimentos fantasiosos do coração. Uma coisa é serví-Lo na base da paixão, da emoção… Outra é serví-Lo de forma consciente. Muitos que seguiam Jesus por uma gratidão (emoção da alma) não estão mais com Ele.
A resposta que Deus espera do ser humano deve ser tomada na sua consciência e não no coração. Isto é, no seu espírito e não na alma.
Quantas pessoas se casam apenas na base do sentimento do coração?
E dessas quantas se mantém fiéis até à morte? Por que isso?
-Porque os sentimentos do coração ou da alma não têm consistência. Ao mesmo tempo em que são capazes de fazer “juras de amor”, também são capazes de se agredirem mutuamente, odiar e até de se matarem.
O coração humano tem sido fonte de paixão e ódio. O mesmo casal que um dia esteve agarradinho e “feliz” diante do juiz para se casar, agora retorna para se descasar.
Os carinhos se transformaram em tapas; os beijos em agressões verbais… Como é que Deus poderia confiar nos sentimentos do coração humano?
Por isso o relacionamento com Ele só pode ser no nível racional. Como ponte no relacionamento da criatura com o Criador, a fé sobrenatural envolve muito além dos sentimentos vulgares do coração. Ela é consciente. Do espírito humano para o Espírito de Deus, da mente humana para a Mente do Senhor Jesus Cristo.
Mas somente os nascidos do Espírito têm a mente de Deus (I Coríntios 2.6).
Que Deus abençoe a todos

EDIÇÃO 203 Fidelidade e Submissão




Fidelidade e Submissão Ambos, marido e mulher, têm de estar com suas vidas nas mãos de Deus


“...Não me instes para que te deixe, e me obrigue a não seguir-te; porque aonde quer que fores, irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu, e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra cousa que não seja a morte me separar de ti” (Rute 1.16-17)

Isso é fidelidade. É o que Deus deseja que tenhamos dentro dos nossos corações, fazendo parte do nosso caráter. Meu amigo leitor, como é que se pode descobrir a pessoa fiel? Quando vemos sua fidelidade a Deus. A mulher é o símbolo da Igreja. O marido representa o Senhor Jesus e ambos formam um só corpo. Você mulher, que é dona-de-casa, entenderá bem essa comparação: num purê, cozinham-se primeiro as batatas. Assim é o namoro. Depois que o casal conhece bem o caráter um do outro, quando um passa o seu perfume para o outro, através do amor, da consideração, então partem para o casamento. É justamente como se amassássemos aquelas batatas, transformando-as num purê. É claro que se amassarmos sem acrescentar mais alguma coisa, o purê ficará sem gosto.

É por isso que o leite é importante e, na nossa comparação, o leite é o Espírito Santo, o qual faz a união. No purê, as batatas se ligam de tal forma que ficam irreconhecíveis. Assim é no casamento. Os dois se tornam um só corpo.

A Bíblia diz: “As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo salvador do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas a seus maridos” (Efésios 5.22).

Ora, a submissão da qual nos fala a Palavra de Deus não é aquela tipo “capacho”. Não signi- fica que o marido possa chegar lhe impondo tudo que deseja, todos os seus caprichos. Absoluta-mente não.

O marido não pode e não deve considerar sua esposa tal qual escrava; pelo contrário, ela é aquela doçura de pessoa, a qual faz parte do seu eu. Tudo que acontecer com ela, acontece com ele, porque são um só corpo. Ela é submissa no amor. O coração dela está sob o coração dele; ela é de Deus, tanto quanto ele.

Ambos, marido e mulher, têm de estar com suas vidas nas mãos de Deus. Ele aparece no púlpito, pregando, orando pelo povo. Ela está por detrás dele, dando-lhe apoio, força, estimu- lando sua fé, orando e jejuando por ele, o qual, por sua vez, tem a obrigação de amá-la, porque estará amando a si próprio.

Efésios 5.28-29 diz: “Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama. Porque ninguém jamais odiou a sua própria carne, antes se alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja”.

É bem verdade que o homem normalmente gosta de amar muitas mulheres. Esse, entretanto, não é o homem de Deus, o qual é fiel à sua esposa, porque vê nela a Igreja, assim como ele representa Jesus.
Que Deus tenha misericordia de voce

Pr. Francisco