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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

EDIÇÃO 506 O PERDÃO DE PERDOAR

“Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?
Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete”. 
Mateus 18:21-22

     10  coisas que você precisa saber sobre o
Perdão

• O
Perdão exige empatia - quando a pessoa se coloca no lugar de quem a feriu ela é capaz de tentar entender a raiz por trás do que aconteceu

• O Perdão é essencial para a recuperação - quem perdoa sente a leveza de não precisar mais se torturar pelo que o outro lhe fez

Perdoar é um ato de misericórdia para com o ofensor - isso ocorre porque a pessoa consegue ver que quem lhe causou o mal só transmitiu o que sofreu um dia

• O Perdão é uma escolha - e isso não depende da gravidade do que foi feito ou se o ofensor recebeu punição. Mesmo que seja doloroso assumir, a única pessoa que decide ou não se irá perdoar é você

• O Perdão é um caminho para a liberdade - a mágoa não permite que a pessoa veja o que tem de bom ao redor. Tudo é visto com os olhos da dor, da perda e da raiva

• O Perdão não encobre os erros - ou alivia a gravidade dos acontecimentos

Perdoar não é igual a esquecer - ele não muda o que aconteceu, nem recupera o que foi perdido, porém ajuda aprender uma lição

Perdão não remove as consequências - perdoar não quer dizer que a outra pessoa não será punida pelo que fez

Perdoar não é o mesmo que confiar - você pode perdoar sem necessariamente reestabelecer uma relação próxima com o outro

Perdoar não é um truque de mágica capaz de transformar o indivíduo que recebeu o perdão - talvez a sua atitude não seja suficiente para mudar o outro, mas irá mudar você.

 José tinha apenas dezessete anos quando seus irmãos, friamente, venderam-no para a escravidão. Separado de sua família e do seu país, ele atingiu a posição de supervisor da casa de Potifar, seu senhor egípcio. Mas o desastre atingiu-o novamente. Ele recusou os avanços sexuais da esposa de Potifar e ela acusou-o falsamente de assediá-la. 

Ele foi posto na prisão, onde, mais uma vez, o Senhor estava com ele e se tornou o supervisor dos outros prisioneiros. José permaneceu nessa prisão pelo menos durante dois anos (Gênesis 37; 39).

Faraó, rei do Egito, teve um sonho e desejava sua interpretação. José foi capaz, pelo poder de Deus, de interpretar o sonho de Faraó e foi exaltado a uma posição de poder próxima à do próprio Faraó. Este fê-lo encarregado da armazenagem e da distribuição dos cereais em toda a terra do Egito. Foi depois disto que os irmãos de José vieram ao Egito para comprar cereais. Estava dentro do poder de José tomar vingança contra aqueles que tinham pecado contra ele tantos anos atrás. Contudo, a Bíblia nos conta que José experimentou seus irmãos e, tendo visto o arrependimento deles, recebeu-os com lágrimas e afeto (Gênesis 45:1-15). 

Ele os tinha perdoado por seu pecado.
Muitas pessoas não perdoariam, como José o fez. Não é fácil, freqüentemente, perdoar, e quanto maior a intimidade que temos com aquele que peca contra nós, mais difícil é perdoá-lo. As Escrituras nos ensinam, contudo, que a má vontade em perdoar os outros nos retira o perdão divino. Jesus ensinou: 
           "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" (Mateus 6:14-15).
Desde que todos os indivíduos responsáveis diante de Deus necessitam de perdão, é portanto indispensável que entendamos e pratiquemos o perdão.
Para nos prepararmos para perdoar, precisamos lembrar que nós mesmos somos pecadores e necessitados do perdão divino (Romanos 3:23). 

No caso do cristão, Deus já lhe perdoou uma imensa dívida no momento do batismo. Quando nos lembramos da grandeza da dívida que Deus quer nos perdoar, certamente podemos perdoar aqueles que nos devem muito menos em comparação (Efésios 4:32; Colossenses 3:13).