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PASTOR |
Eu inicio a mensagem de hoje com a leitura de um texto da Bíblia que se encontra em Malaquias 3:8-12
"Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos
Quero falar com vocês hoje sobre o Dízimo e a sua importância para nossa vida cristã. Tanto no nível espiritual quanto no nível material.
Ser ou não ser dizimista é uma questão de acreditarmos na causa que abraçamos. Pregar o evangelho a toda criatura até os confins da terra.
O dízimo não é invenção da igreja, é princípio perpétuo estabelecido por Deus. O dízimo não é dar dinheiro à igreja, é ato de adoração ao Senhor. O dízimo não é opcional, é mandamento; não é oferta, é dívida; não é sobra, é primícia.
As pessoas apresentam as mais variadas justificativas para não ser dizimista. Se dependessem deles a igreja fecharia as portas. Não existiria templos, nem pastores, nem missionários, nem bíblias distribuídas, nem assistência social.
Vamos a algumas delas:
JUSTIFICATIVA TEOLOGICA
Ah, eu não sou dizimista, porque DÍZIMO é coisa da lei.
O dízimo é antes da lei, é da lei e depois da lei.
Antes da lei “E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo”. (Gn 14:20),
na lei “Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao Senhor”. (Lv 27:30),
nos livros históricos “Também no mesmo dia se nomearam homens sobre as câmaras, dos tesouros, das ofertas alçadas, das primícias, dos dízimos, para ajuntarem nelas, dos campos das cidades, as partes da lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali”. (Ne 12:44),
poéticos “Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos”; (Pv 3:9,10),
proféticos “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro; para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes”. (Ml 3:10)
e também no Novo Testamento “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o coentro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas”. (Mt 23:23);
“E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos”. (Hb 7:8,9).
E eu não estou debaixo da lei, mas sim da graça.
Há quem diga que vive uma vida cristã desleixada por estar debaixo da graça, e debaixo da graça pode se fazer de tudo que tudo é perdoado. “Não preciso seguir os mandamentos porque não estou debaixo da lei mas debaixo da graça”.
Se é a graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não nos motiva a ir além da lei?
No capitulo 5 de Mateus Jesus nos dá uma aula de como é viver debaixo da graça.
Eu porem vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus. (Mt 5:20)
A lei dizia: Não matarás =........................................Eu porém vos digo aquele que odiar é réu de juízo (Mt 5:21,22)
A lei dizia: Não adulterarás =...................................Eu porém vos digo qualquer que olhar com intenção impura (Mt 5:27,28)
A lei dizia: Olho por olho, dente por dente =...........Eu porém vos digo se alguém te ferir a face direita, dá-lhe também a esquerda (Mt 5:38,39)
A graça vai além da lei. Porque só nessa questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta por tanto é uma justificativa infundada.
O dízimo foi sancionado por Jesus em (Mt 23:23).
Em (Mt 23:23) Jesus diz ao fariseu = justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em relação ao dizimo, por ser da lei, então também esta em relação a estas virtudes.
JUSTIFICATIVA FINANCEIRA
“O que eu ganho não sobra, mal dá para o meu sustento”.
1) Dízimo não é sobra = Dízimo é Primícia. “ Honra ao Senhor com as primícias da tua renda”. (Pv 3:9)
2) Contribua conforme a tua renda para que a tua renda não seja conforme a tua contribuição.
3) Se não formos fieis, Deus não deixa sobrar. (Ag 1:6) Quando somos infiéis fechamos as janelas do céu e espalhamos o devorador sobre os nossos próprios bens.
JUSTIFICATIVA SENTIMENTAL
A bíblia diz que a contribuição do dízimo é espontânea e tem que ser com alegria. Referindo-se a (II Co 9:7) “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama quem dá com alegria”.
Desculpe te desapontar, mas esse texto não fala de dízimo e sim de oferta. Dízimo é divida. Não devolver o dízimo é roubar de Deus.
Agora. Se nós não somos dizimistas porque não vemos necessidade pra isso nem temos alegria para faze-lo, pergunto: O que estará acontecendo em nosso coração que não permite que tenhamos alegria em dizimar? Em sustentar a causa que abraçamos e defendemos? Que tipo de cristão somos nós?
JUSTIFICATIVA ASSISTENCIAL
“Prefiro dar meu dízimo aos pobres”. “Prefiro eu mesmo administrar meu dízimo”.
A Bíblia não nos autoriza a administrar por nossa conta os dízimos que são do Senhor. O dizimo não é nosso. Ele não nos pertence. Não temos o direito nem permissão para retê-lo nem para administra-lo.
A ordem é TRAZEI TODOS OS DIZIMOS À CASA DO TESOURO PARA QUE HAJA MANTIMENTO NA MINHA CASA. A casa do Tesouro é a congregação onde assistimos e somos alimentados.
JUSTIFICATIVA POLITICA
“Eu não entrego mais os meus dízimos, porque eles não estão sendo bem administrados”.
Não cabe a nós determinar e administrar do nosso jeito, o dizimo do Senhor que entregamos. Se os dízimos não estão sendo bem administrados, os administradores darão conta a Deus. Não cabe a nós julgá-los, mas sim Deus é quem julga. O que nos cabe é sermos fiéis. Deus mandou que eu trouxesse os dízimos, mas não me nomeou fiscal do dízimo.
JUSTIFICATIVA MÍOPE
“A igreja é rica e não precisa do meu dízimo”.
Temos conhecimento das necessidades da igreja? Temos visão das possibilidades de investimento em prol do avanço da obra? O dizimo não é da igreja É DO SENHOR.
Entregamo-lo ao Deus que é dono de todo ouro e de toda prata. Ele é rico. Ele não precisa de nada, mas exige fidelidade. Essa desculpa é a mascara da infidelidade.
JUSTIFICATIVA CONTÁBIL
“Não tenho salário fixo e não sei o quanto ganho”.
Mentira. Como você consegue confiar que pagará a água e a força e fará despesa no mercado e pagará a TV por assinatura e o telefone se você não sabe quanto receberá no próximo mês? Essa desculpa é ridícula.
O dízimo nos posiciona sob dois aspectos:
Depende unicamente de nossa decisão!
Malaquias, o último profeta do Velho Testamento, registra no capítulo 3.8-12, alguns perigos quanto ao dízimo:
Se o dízimo é santo ao Senhor, não podemos lançar mão dele, não podemos comê-lo nem usá-lo. Precisa ser criteriosamente devolvido ao Senhor. Não devolver o dízimo é roubo, assalto acintoso a Deus.
O dízimo é integral. Não podemos enganar a Deus. Ananias e Safira tentaram reter parte da oferta, e Pedro disse que eles não mentiram a homens, mas ao Espírito Santo. (At 5:4) Deus não precisa do nosso dinheiro, pois dele é o ouro e a prata, os animais do campo, a terra, a sua plenitude e todos os que nela habitam. Aliás, tudo o que somos e temos pertence a Deus. Tudo que damos ao Senhor, vem das suas próprias mãos. O que Deus requer de nós é fidelidade.
Deus não nos autorizou administrar o dízimo. Não podemos fazer o que bem entendemos com o que é de Deus. Ele mesmo já estabeleceu em sua Palavra que o dízimo deve ser entregue em sua casa. Deus não nos constituiu administradores do dízimo, mas nos ordenou a entregá-lo com fidelidade em sua casa.
Malaquias ainda fala sobre duas conseqüências graves para os que são infiéis na devolução dos dízimos:
A desobediência sempre desemboca em maldição. Insurgir-se contra Deus e violar as suas leis traz maldição inevitável. Deus é santo e não premia a infidelidade. Ele vela pela sua Palavra em a cumprir. Deus é fogo consumidor e terrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo. É tempo da igreja arrepender-se do seu pecado de infidelidade quanto ao dízimo. Sonegar o dízimo é desamparar a Casa de Deus. Sonegar o dízimo é deixar de ser cooperador com Deus na implantação do seu Reino.
O profeta Ageu alertou sobre as conseqüências da infidelidade, dizendo que é o mesmo que receber salário e colocá-lo num saco furado “Semeais muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o num saco furado”. (Ag 1:6).
Quando retemos fraudulentamente o que é de Deus, o devorador come o que deveríamos entregar no altar do Senhor.
Finalmente, Malaquias fala-nos sobre as bênçãos decorrentes da fidelidade na devolução dos dízimos:
É lá do alto que procede toda boa dádiva. Deus promete derramar sobre os fiéis, torrentes caudalosas das suas bênçãos.
É bênção sem medida. É abundância. É fartura. Mais vale 90% com a bênção do Senhor do que 100% sob a sua maldição.
Segundo, o devorador repreendido – Deus não apenas age ativamente derramando bênçãos extraordinárias, mas também, inibe, proíbe e impede a ação do devorador na vida daqueles que lhe são fiéis. Alguém, talvez, possa objetar dizendo que há muitos crentes não dizimistas que são prósperos financeiramente, enquanto há dizimistas que enfrentam dificuldades econômicas. Contudo, a riqueza sem fidelidade pode ser maldição e não bênção.
Também, as bênçãos decorrentes da obediência não são apenas materiais, mas toda sorte de bênção espiritual em Cristo Jesus. O apóstolo Paulo diz que grande fonte de lucro é a piedade com contentamento, enquanto afirma que os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição (I Tm 6:6,9).
Concluindo, o Senhor nos exorta a fazer prova dele quanto a esta matéria (Ml 3:10).
Deus não quer obediência cega, mas fidelidade com entendimento.
Negligenciar a devolução dos dízimos é infidelidade a Deus. Sonegar o dízimo é roubar a Deus. Reter o dízimo, que é santo ao Senhor, é colocar-se debaixo de maldição. Entretanto, entregar o dízimo com obediência é repreender o devorador e contar com a promessa das janelas abertas do céu, de onde pro manam toda sorte de bênção.
Então. O que você vai escolher: bênção ou maldição? Brinca pra ver ....
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com sua oferta, disse Jesus: " o altar que santifica a oferta" Mt 23:19 ( clique aquí )