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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

EDIÇÃO 226 DEUS X MAMOM

A idolatria tem múltiplas formas e todas elas sempre agridem a Deus. A idolatria não existe apenas no culto a imagens de papel, barro, madeira metal ou qualquer tipo de material, praticada em várias religiões.

Há quem idolatre filhos, entes queridos, pessoas em geral e até a si mesmos. Existem pessoas que idolatram a própria profissão, sua posição social e também atividades de lazer, colocando tudo isso acima de Deus em suas vidas.

Qualquer que seja a forma de idolatria significa substituir o Criador pela criatura cultuada. Mas, quando o ídolo são bens materiais ou dinheiro, a idolatria chega ao limite da agressão a Deus. Neste caso, o Eterno é substituído pelos perecíveis bens materiais.

De forma bem simples e objetiva, o Senhor ensina: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.” (Mateus 6.24)

Mamom é o deus das riquezas materiais.

A vida com abundância é direito dos seguidores do Filho de Deus. Entretanto, essa abundância jamais pode ser senhora dos servos de Deus. O dinheiro é bom servo, mas cruel senhor.

O dinheiro deve ser visto como adubo. Só serve quando espalhado para o bem-estar comum.

O espírito de Mamom impõe avareza aos seus servos. Isso causa a cegueira espiritual, que neutraliza o entendimento da fé, (leia 2Co4:4) (1Co2:14-15) fazendo com que seja impossível que os apegados aos bens materiais tenham acesso aos bens espirituais, isto é, à salvação eterna.

Para estar em plena comunhão com Deus, no caminho da salvação eterna, é preciso abrir mão da serventia a Mamom.

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